"Ninguém prega retalho de pano novo em roupa velha; do contrário, o remendo arranca novo pedaço da veste usada e torna-se pior o rasgão." (Mc 2.21)
Refletindo sobre o significado da palavra reforma, deparei-me com um certo paradoxo. Por um lado o termo nos anima quando traz o sentido de dar uma nova forma; mudança para melhor; nova organização; restauração. Porém, é frustrante por também poder significar apenas uma reparação; conserto; correção, emenda, revisão. Sabe aquele carro velho ou aquela casa caindo aos pedaços? O que você faz? Chama um restaurador, um profissional que irá reformar aquele bem. Continuará o mesmo carro, a mesma casa, mas, com cara de novo.
Muito se fala sobre a necessidade de uma reforma na igreja evangélica brasileira. Será que apenas uma reforma bastaria? Vejamos: Vitaliciedade presidencial; nepotismo; personalismo; institucionalismo exacerbado; celebrações judaizantes; transferência de geração; teologia da prosperidade; politicagem; patrimonialismo; culto aos templos; triunfalismo; legalismo; misticismo; pregações pragmáticas; exaltação dos teólogos reformadores e dos sínodos, etc. Se a Reforma Protestante (Séc. XV), sendo da magnitude que foi, não restaurou a Igreja Romana (que continua deformada), caracterizada por sua administração pontifícia, impregnada com sua idolatria e transigente com a cultura pagã (Natal, Páscoa, Dias de santos, etc), que movimento poderia restaurar a igreja evangélica que traz em seu bojo mazelas religiosas mutantes que mesclam judaísmo, catolicismo, misticismo e protestantismo?
Reconheço que estou sendo simplista, mas, não me acuse de simplório. Não estou argumentando o legado, muito menos pretendo analisar os efeitos da Reforma Protestante. Estou apenas pensando morfologicamente no verbo "reformar", não no sentido corriqueiro, de uma reparação ou emenda, porém, do que precisamos de fato, que é de algo novo, realmente restaurado, como projetado pelo dono da Igreja (Mt 16.18).
Quando o fundador, e ao mesmo tempo fundamento da Igreja, Jesus Cristo, falou sobre a tragédia do remendo mal feito (que pretensiosamente propõe algo novo, no entanto, nos moldes antigos) precisamos entender que, assim como o cristianismo não seria uma reforma, restauração, emenda ou reparação do judaísmo, é inútil, ou no mínimo será desastroso, qualquer proposta de uma superficial reparação de nosso modus vivendi eclesiástico. Seríamos capazes de romper nosso status quo? Abrir mão do politicamente correto? Desproteger o mero tradicionalismo religioso?
Eu quero lutar por uma igreja que viva mais do Reino de Deus. Menos impérios pessoais (Mt 6.10); Mais virtude do Espírito. Menos autoconfiança humana (At 1.8); Mais de Cristo. Menos dos mediadores (At 4.12). Mais do Espírito Santo. Menos do vasos (At 3.12); Mais da Bíblia. Menos de vãs filosofias (At 8.5;I Co 2.4,5); Mais da Graça. Menos legalismo religioso (At 15); Mais igrejas. Menos sistemas religiosos (At 6.7); Mais esmola. Menos Corbã (Mc 7.11); Mais Culto. Menos show (At 16); Mais adoração. Menos cantarolice (At 16); Mais obras. Menos palavras (At 10.38); Mais vocação. Menos indicação. (At 13.1,2); Mais fé em Deus. Menos fé na fé. (At 19.13); Mais liberdade. Menos libertinagem (Gl 5.13); Mais cooperação. Menos competição (I Co 3.19); Mais arrependimento. Menos remorso (Mt 3.8); Mais generosidade. Menos egocentrismo (At 4.32); Mais serviço. Menos cargos (At 6); Mais de Deus. Menos personalismo (At 17).
Restaura-nos Senhor!
Em Cristo,
Ronaldo de Lucena Siqueira.
Reconheço que estou sendo simplista, mas, não me acuse de simplório. Não estou argumentando o legado, muito menos pretendo analisar os efeitos da Reforma Protestante. Estou apenas pensando morfologicamente no verbo "reformar", não no sentido corriqueiro, de uma reparação ou emenda, porém, do que precisamos de fato, que é de algo novo, realmente restaurado, como projetado pelo dono da Igreja (Mt 16.18).
Quando o fundador, e ao mesmo tempo fundamento da Igreja, Jesus Cristo, falou sobre a tragédia do remendo mal feito (que pretensiosamente propõe algo novo, no entanto, nos moldes antigos) precisamos entender que, assim como o cristianismo não seria uma reforma, restauração, emenda ou reparação do judaísmo, é inútil, ou no mínimo será desastroso, qualquer proposta de uma superficial reparação de nosso modus vivendi eclesiástico. Seríamos capazes de romper nosso status quo? Abrir mão do politicamente correto? Desproteger o mero tradicionalismo religioso?
Eu quero lutar por uma igreja que viva mais do Reino de Deus. Menos impérios pessoais (Mt 6.10); Mais virtude do Espírito. Menos autoconfiança humana (At 1.8); Mais de Cristo. Menos dos mediadores (At 4.12). Mais do Espírito Santo. Menos do vasos (At 3.12); Mais da Bíblia. Menos de vãs filosofias (At 8.5;I Co 2.4,5); Mais da Graça. Menos legalismo religioso (At 15); Mais igrejas. Menos sistemas religiosos (At 6.7); Mais esmola. Menos Corbã (Mc 7.11); Mais Culto. Menos show (At 16); Mais adoração. Menos cantarolice (At 16); Mais obras. Menos palavras (At 10.38); Mais vocação. Menos indicação. (At 13.1,2); Mais fé em Deus. Menos fé na fé. (At 19.13); Mais liberdade. Menos libertinagem (Gl 5.13); Mais cooperação. Menos competição (I Co 3.19); Mais arrependimento. Menos remorso (Mt 3.8); Mais generosidade. Menos egocentrismo (At 4.32); Mais serviço. Menos cargos (At 6); Mais de Deus. Menos personalismo (At 17).
Restaura-nos Senhor!
Em Cristo,
Ronaldo de Lucena Siqueira.
Comentários
Postar um comentário